Não, não penso que o álcool é o combustível do futuro. A queima do combustível álcool também polui, e o processo de produção do álcool é demasiadamente sujo. Temos a queima da cana (que prejudica sobremaneira àqueles que possuem problemas respiratórios nas cidades ilhadas por canaviais, além das donas de casa, que tanto sofrem com as fuligens), o desmatamento (que além de afetar o bioma nativo, afeta reservas legais e as áreas de preservação permanente) e o uso incontrolado de insumos químicos. Sem contar a superexploração do trabalho. E mais: a produção do álcool exige economia de escala, que somente se viabiliza em um padrãode produção baseado na monocultura e na concentração fundiária. Penso que o futuro não está no álcool, mas em outras alternativas, como o hidrogênio e a eletricidade. Diria que o álcool é um combustível de transição. Não terá vida longa.
Eu costumava achar o biocombustível uma energia limpa. Mas, conforme fui me aprofundando, percebi que é, como diz o post, tremendamente danoso ao meio ambiente. Faltou citar o vinhoto, produto do álcool, que é altamente poluente.
ResponderExcluirPortanto, como bem lembra o post, o caminho são outras energias, não diria a eletricidade (pois também tem impacto ambiental, na construção de hidrelétricas etc.), mas sim eólica, solar...
De fato, Tejo, boa lembrança. A eletricidade também é demasiadamente suja.
ResponderExcluirQuanto ao vinhoto, não o conhecia.
=)